sábado, 14 de junho de 2008

GOD SAVE THE QUEEN



Não é o original, mas quebra um bom galho...
Oh, God! Freddie is really back!!!!!!!!!

Sorry again

Foi uma triste coincidência em uma data tão poética quanto o dia dos namorados eu estar amargando a tristeza de ter visto um dia antes a pior versão possível do filme que poderia ser a melhor comédia romântica dos últimos tempos, salvo alguns contratempos que fazem parte do tradicional enredo de Sex and the City.
É de fato lamentável que um filme tente a todo custo estragar um bem sucedido trabalho de seis temporadas. Onde foi faltar tanta criatividade e sobrar tanto mau gosto? Acho que este roteiro foi escrito no período da greve dos roteiristas.
Não vou me conformar só porque sou fã da série. É muita contradição que mulheres de auto-estima tão evidentes sucumbam ao maldito amor minguado, como admite a própria protagonista quando falamos de vida real, problemas reais.
Resumindo: mulheres cosmopolitas e independentes pensam e agem! Pés nas bundas de todos os Mr. Bigs do planeta!!! E, infelizmente, eles não são poucos...
Eu já passei por isso, sei como é que é. Mas felizmente também sei como não é.
Amor é amor e ponto! Não é amor sem demonstrações, sejam elas faladas, escritas ou percebidas através de gestos. Amor tem vontade de assumir, repetir, de ficar junto, de apoiar e, vamos definitivamente ser honestos, de casar! No melhor sentido da palavra, o de assumir o compromisso. É sério, é definitivo, é flexível, é esperançoso, é amor!!!
A grande vantagem destas estórias de desprezo, de migalhas de amor é poder abandona-las, mas carregar pra sempre essa sensação de que aquela sim poderia ser A HISTÓRIA, o grande amor que ficou para trás e sempre trará aquela sensação maravilhosa de que tudo valeria a pena. Sim, valeria... Porque na realidade, NÃO VALE!
Histórias reais têm a dureza, a complexidade e as desilusões das histórias reais. E isso também é maravilhoso. Amar é encarar a possibilidade de viver tudo isso e driblar obstáculos em nome deste sentimento que nasce, cresce e sobrevive, na convivência.
Mr. Bigs são para conhecer, se apaixonar, se desiludir, gostar, incrivelmente ainda gostar mais, dar um basta, cair em si e levar para sempre o aprendizado. Para um dia encontrar os anti-Bigs e, aí sim, o amor das histórias reais.
Na verdade agora acho que entendo isso. È uma extensão daquela outra máxima que diz que o “nosso amor a gente inventa”. Acredito que sentimos um pouco e inventamos um muito, algumas raras vezes sentimos um muito e inventamos pouco.
Não sei qual o meu caso e o de Carrie, mas suspeito que foi mais invenção do que sentimento. E isso no fundo é engraçado. Porque esses casos não vencem o tempo, a nossa paciência e o nosso orgulho próprio, mas vencem algo bem interessante: a guerra pela posteridade. E nos devaneios de amor do futuro, eles sempre serão recorrentes. E por que? Por que se foram, serão sempre incógnitas e porque serão sempre ilusões e ilusão é bom. Tão bom que Hollywood vive disso. Mas às vezes força a barra... Como em Sex and the City – The Movie.
Sorry again.